sábado, 10 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
(pra você Daniel Castro)
Dois amigos conversando em um bar:
Ele: Cara, está vendo aquela garçonete ali?
Amigo: Estou sim. O que há com ela?
Ele: Bem, ela era minha namorada.
Amigo: Pô, cara, sinto muito. Por que terminaram?
Ele: Não foi culpa de nenhum dos dois. Soube do acidente que ocorreu 3 meses atrás, no ônibus? No qual morreram 13 e 5 ficaram gravemente feridos? Ela foi uma das pessoas mais prejudicadas. Perda de memória. Quando soube dessa notícia rezei tanto para não ser ela. Ah, o que eu daria para não ser o ônibus que ela sempre pegava nos dias de semana. Eu ainda não acreditava no que via, quando cheguei ao hospital. Vê-la daquele jeito, me fez perder a respiração. Tentei sentir algo, chorar, gritar, bater em algum lugar, mas o choque foi muito grande… Demorou horas e mais horas para eu entender o que estava realmente estava acontecendo. Não podia deixá-la daquele jeito. Não deveria. Acompanhei toda sua recuperação. Foram um total de 5 semanas. Não saia, voltava para casa praticamente expulso por enfermeiras, meus amigos e família ficaram muito preocupados comigo. Mas não dei importância, a esperança me dava forças para continuar. E toda essa espera valeu a pena. Finalmente a vi abrir seus olhos. Como sentia a falta deles, eram de um amarelo intenso, me transmitiam felicidade. Tudo estava perfeito até que ela teve uma recaída momentânea. Nunca a tinha visto daquele jeito. O medo tomava conta de seus brilhantes olhos, estava suando frio. Tentei acalmá-la abraçando-a, mas ela me empurrou com tamanha força que cai no chão. Disse-me coisas, que até hoje ardem na minha mente. Meu desejo de ficar era tão grande… Mas, por algum motivo, minha presença ali não a fazia bem, então obedeci seu ultimo pedido a mim: saí de sua vida, por completo. Passei meses chorando, entrei em depressão. Como esquecer o que passei em 3 anos de sorrisos, carinhos, beijos e abraços? Eu não queria, não queria perder essas lembranças, aquela doce nostalgia. Mas era preciso. Meus amigos e principalmente minha família, não desistiram de mim, mesmo tendo os deixado de lado. Consegui me recuperar, voltar à vida normal. Porém ela ainda está presente em minha vida. Todos os dias venho aqui após o trabalho, e peço o mesmo de sempre para ela, apenas ela. É a única maneira de ver seu sorriso de novo, os olhos que me deixam hipnotizados. O sentimento diminui, é claro, mas ainda está vivo, a necessidade de cuidar dela, mesmo sem ela saber, mesmo sem ela lembrar.
Amigo: (Silêncio, com lágrimas nos olhos enquanto observava a garçonete se aproximar)
Ela: Boa noite. Qual será o pedido dos cavalheiros?
Ele pede o mesmo de sempre. Quando ela se afasta o amigo lhe fala:
Amigo: Ela realmente tem um lindo sorriso.
NAMORAR é algo que vai muito além de cobranças. É cuidar do outro, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão pra enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para AMAR. Somos livres para optarmos, ser feliz não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento.
Vocabulário feminino:
Hum. = Estou com ciúmes.
Tá. = Para de falar.
Claro… = Vou fingir que acredito
Raiva? Claro que não. = Se mata, por favor.
Está tudo bem. = Está tudo errado!
Estou bem. = Não estou bem e quero que perceba isso.
É coisa minha… = Você causou tudo.
Tudo bem, vai passar. = Não estou afim de explicar tudo.
Tinha até esquecido. = Isso me atormenta de minuto em minuto.
Não é você, sou eu. = Sim, é você, seu idiota. Mas não vale a pena dizer porque você nunca irá admitir.
Deixa pra lá. = Pra que falar? Você não se importa.
(…) não que eu me importe com você. = Eu me importo muito e se te fizerem mal, eu mato.
Seja feliz, muito feliz. = Espero que quebre a cara logo e sinta isso na pele.
De qualquer forma, sempre vou estar aqui. = Quando quebrar a cara, me procure pra ouvir que eu avisei.
Já entendi. = Cala a boca logo!
Ótimo. = Não devia ter feito.
Já posso ir? = Prefere que eu vá ou quer me tirar do sério?
Não ligo… = Caralho, não vê que me machuca?
Vai, tudo bem. = Pode ir, mas não espere que eu esteja aqui quando voltar.
Vai ficar tudo bem, relaxa. = Vai ter troco, espere.